São Conrado de Placência, Confessor – 19 de fevereiro

 

São Conrado de Placência, Confessor – 19 de fevereiro

A história de São Conrado pode não agradar muito aos ecologistas, pois ele acidentalmente incendiou uma floresta durante uma caçada de lebres e faisões. O incêndio causou grandes prejuízos aos camponeses, que se revoltaram. O governador da cidade condenou à morte um inocente que estava no bosque no momento do ocorrido.

Ao saber disso, Conrado Confalonieri confessou sua culpa e se dispôs a pagar pelos danos, o que o levou à pobreza. No entanto, os caminhos de Deus são misteriosos. Depois desse episódio, ele ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. Sua esposa, Eufrosina, inspirada pelo exemplo do marido, entrou para o convento franciscano de Santa Clara de Placência em 1315.

Conrado viveu como frade, mas não permaneceu fixo em um só mosteiro. Em 1343, chegou a Siracusa, na Sicília, e se estabeleceu na cidade de Noto, onde escolheu morar numa cela ao lado da igreja do Crucifixo. Sua fama de santidade logo se espalhou, atraindo muitas visitas e interrompendo sua vida de oração. Buscando mais solidão, retirou-se para uma gruta nos montes Pizzoni, que mais tarde ficou conhecida como a gruta de São Conrado. Foi lá que faleceu em 19 de fevereiro de 1351.

Seu corpo foi sepultado na igreja de São Nicolau, a mais bela de Noto, que se tornou catedral da diocese em 1844.

Conrado passou de incendiário de florestas a alguém que viveu inteiramente consumido pelo amor de Deus e pela salvação das almas.

São Conrado, rogai por nós!

Oração – Senhor, ao celebrarmos a memória de São Conrado, inspirai-nos a seguir seu exemplo, buscando-vos em todos os momentos da vida. Que sejamos incendiados pelo fogo do vosso amor. Amém.

A origem do nome Conrado é teutônica, derivada de "Kuoraet", que significa "conselheiro prudente".